quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Folheto Litúrgico - Ordenação Diaconal



RITOS INICIAIS

1. Antes do inicio da celebração os que serão ordenados, o celebrante, bem como o cerimoniário, devem analisar cada parte da celebração, seguindo as rubricas de maneira diligente e minuciosa. 

2. A celebração da Ordenação só se inicie com permissão de um dos membros da Congregação para a Educação Católica.

3. Realize-se a Ordenação com o maior concurso possível de fiéis, num domingo ou dia festivo, particularmente numa festa dos Apóstolos, a não ser que razões pastorais aconselhem outro dia. Excluem-se, contudo, o Tríduo Pascal, a Quarta-Feira de Cinzas, toda a Semana Santa e a Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos.

4. Nas solenidades, nos domingos do Advento, da Quaresma e da Páscoa, nos dias dentro da oitava da Páscoa e nas festas dos Apóstolos, utiliza-se as orações, as leituras e a cor litúrgica do dia.

5. Ainda antes do inicio da celebração, o bispo informe aos leitores qual será a leitura, o salmo e o evangelho a ser lido

PROCISSÃO DE ENTRADA

6. Chegando ao altar e feita a devida reverência, o celebrante beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

CANTO:

Povo Sacerdotal

POVO DE REIS ASSEMBLEIA SANTA
POVO SACERDOTAL POVO DE DEUS
CANTA AO TEU SENHOR!

 NÓS TE CANTAMOS Ó FILHO BEM-AMADO DO PAI
NÓS TE LOUVAMOS CIÊNCIA ETERNA E VERBO DE DEUS

 NÓS TE CANTAMOS Ó FILHO DA VIRGEM MARIA
NÓS TE LOUVAMOS Ó CRISTO, NOSSO IRMÃO E SALVADOR

 NÓS TE CANTAMOS Ó MESSIAS ENVIADO AOS POBRES
NÓS TE LOUVAMOS Ó NOSSO REI, DE CORAÇÃO MANSO E HUMILDE

 NÓS TE CANTAMOS Ó VIDEIRA, QUE DÁS VIDA AOS RAMOS
NÓS TE LOUVAMOS ESTRADA DA VIDA, CAMINHO DO CÉU

 NÓS TE CANTAMOS Ó CORDEIRO POR NÓS IMOLADO
NÓS TE LOUVAMOS TU QUE TIRAS O PECADO DO MUNDO

 NÓS TE CANTAMOS Ó BOM PASTOR QUE NOS CONDUZES
NÓS TE LOUVAMOS TU QUE POR NOSSO AMOR DESTE A VIDA

 NÓS TE CANTAMOS Ó CRISTO, ALIMENTO E BEBIDA
NÓS TE LOUVAMOS Ó PÃO QUE CONFORTA E VINHO QUE ALEGRA


SAUDAÇÃO

7. Terminado o canto de entrada, toda a assembléia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:

Pres: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Ass: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:

Pres: 
A paz esteja convosco.
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

ATO PENITENCIAL

Pres: Irmãos e irmãos, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios.
Pres: Confessemos os nossos pecados:
Ass: Confesso a Deus Todo-Poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, (batendo no peito*) por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor. 

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres: Deus Todo-Poderoso tenha compaixão de nós perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.

8. Seguem-se as invocações:

Pres: Senhor, tende piedade de nós.

Ass: Senhor, tende piedade de nós. 

Pres: Cristo, tende piedade de nós. 

Ass: Cristo, tende piedade de nós. 

Pres: Senhor, tende piedade de nós. 

Ass: Senhor, tende piedade de nós.



ORAÇÃO DO DIA

9. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres:
 Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Ó Deus, que ensinastes aos ministros da vossa Igreja servir e não serem servidos, concedei a estes vossos servos que hoje vos dignais escolher para o serviço diaconal, solicitude em sua tarefa, mansidão no trabalho e constância na oração. Por nosso Senhor, Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

10. O leitor, do ambão, prossegue com as leituras que já foram escolhidas pelo celebrante.

PRIMEIRA LEITURA

Leitor: Leitura do Primeiro Livro de Samuel
Salmista: O Senhor é meu Pastor, nada me falta!

Em verdes prados ele me faz repousar. Conduz-me junto às águas refrescantes,
restaura as forças de minha alma. Pelos caminhos retos ele me leva, por amor do seu nome.

Ainda que eu atravesse o vale da morte, nada temerei, pois estais comigo. Vosso bordão e vosso báculo são o meu amparo.

Preparais para mim a mesa à vista de meus inimigos. Derramais o perfume sobre minha cabeça, e transborda minha taça.

A vossa bondade e misericórdia hão de seguir-me por todos os dias de minha vida. E habitarei na casa do Senhor por longos dias.

SEGUNDA LEITURA

Leitor: Leitura da Primeira Carta de Paulo a Timóteo 
Do mesmo modo, os diáconos sejam honestos, não de duas atitudes nem propensos ao excesso da bebida e ao espírito de lucro;
que guardem o mistério da fé numa consciência pura.
Antes de poderem exercer o seu ministério, sejam provados para que se tenha certeza de que são irrepreensíveis.
Os diáconos não sejam casados senão uma vez, e saibam governar os filhos e a casa.
E os que desempenharem bem este ministério, alcançarão honrosa posição e grande confiança na fé, em Jesus Cristo.
Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

11. Segue-se o Aleluia ou outro canto

CANTO:
Aleluia

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
O ESPÍRITO CONSAGROU-ME, O ESPÍRITO CONSAGROU-ME
E MANDOU-ME ANUNCIAR E MANDOU-ME ANUNCIAR
BOA NOVA PARA OS POBRES, BOA NOVA PARA OS POBRES!

12. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:

Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:

Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;

Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

O diácono pede a bênção aos presbíteros, aos bispos, cardeais e ao papa.
Os presbíteros pedem bênção aos bispos, cardeais e ao papa.
Os bispos e cardeais só pedem essa bênção ao papa.

EVANGELHO

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:

Diác ou Sac: 
O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:

Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.

Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me;
Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á.
Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?
Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras.

Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
Ass: Glória a vós, Senhor.

ELEIÇÃO DO CANDIDATO

13. Proclamado o Evangelho, tem início a Ordenação do Diácono. O Bispo, se for o caso, aproxima-se da cadeira prepara para a Ordenação, e é feita a apresentação do candidato. O Bispo senta-se e recebe a mitra.

14. O Diácono ou um Presbítero chama o Ordinando:
Diác ou Sac: Queira aproximar-se o que vai ser ordenado Diácono.
E logo o chama pelo nome. O Eleito responde:
Eleito: Presente!
E se aproxima do Bispo, fazendo-lhe uma reverência.

15. Tendo-se colocado o Ordinando de pé diante do Bispo, um Presbítero para isto designado, diz:
Sac: Reverendíssimo Pai, pede a Santa Mãe igreja, que ordenes para a função de Diácono este nosso irmão.

Pres: Podes dizer-me se ele é digno deste ministério ?

Sac: Tendo interrogado o povo de Deus e ouvido os responsáveis, dou testemunho de que foi considerado digno.

Pres: Com o auxilio de Deus e de Jesus Cristo, nosso salvador escolhemos este nosso irmão para a Ordem do Diaconado.

Ass: Graças a Deus!

HOMILIA
16. Então o Bispo, estando todos sentados, faz a homilia, na qual fala ao povo e aos Eleitos sobre o ministério dos Diáconos, iniciando com base no texto das leituras na liturgia da Palavra.

PROPÓSITO DO ELEITO
17. Após a homilia, o Eleito se levanta e permanece de pé diante do Bispo que o interroga com estas palavras:
Pres: Caro filho, antes de serdes admitido à Ordem do Diaconado, é necessário que manifesteis, perante todo o povo, o teu desejo de assumir este ministério.
Queres, pois ser consagrado ao serviço da Igreja, mediante a imposição de minhas mãos e a graça do Espírito Santo ?

Eleito: Quero.

Pres: Queres desempenhar, com humildade e amor, o ministério dos Diáconos, como colaboradores da Ordem sacerdotal, para o bem do povo cristão ?

Eleito: Quero.

Pres: Queres guardar o mistério da fé, como diz o Apóstolo, com a consciência pura, e proclamar esta mesma fé, através de palavras e atos, conforme o Evangelho e a tradição da Igreja ?

Eleito: Quero.

Pres: Em sinal de vosso coração consagrado ao Cristo Senhor, queres guardar para sempre o celibato por amor do Reino dos céus, a serviço de Deus e da humanidade?

Eleito: Quero!

Prossegue-se:
Pres: Queres, de acordo com o vosso estado, perseverar e progredir no espírito de oração e, neste mesmo espírito, segundo vossas condições, realizar fielmente a Liturgia das Horas com o povo de Deus, sem seu favor e pelo mundo inteiro?

Eleito: Quero.

Pres: Queres imitar sempre, na vossa vida, o exemplo de Cristo, de cujo Corpo e Sangue estareis a serviço ?

Eleito: Quero, com a graça de Deus.

17.  Em seguida, o Eleito se aproxima do Bispo, ajoelha-se e põe as mãos postas entre as do Bispo. 
Pres: Deus, que te inspirou este bom proposito, te conduza mais á perfeição.

LADAINHA DE TODOS OS SANTOS
18. Todos se levantam. O Bispo, sem a mitra, de mãos postas, voltado para o povo, diz:

Pres: Roguemos, irmãos e irmãs a Deus Pai todo-poderoso que derrame com largueza a sua graça sobre este seu servo, chamado para a Ordem do Diaconado.

19. Os Eleitos se prostram e canta-se a ladainha, à qual TODOS respondem;

20. Nos domingos e no Tempo Pascal, todos permanecem de pé.

21. Nos outros dias, todos permanecem de joelhos.

22. Caso se ajoelhe, o diácono pode convidar o povo, dizendo: 
Ajoelhemo-nos. 
E todos se ajoelham.

23. Inicia-se a Ladainha de todos os Santos.

Senhor, tende piedade de nós.

Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Cristo, tende piedade de nós.

Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.

Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Santa Maria, mãe de Deus.

Ass: Rogai p nós.

São Miguel e Santos Anjos.

Ass: Rogai p nós.

São João Batista e São José.

Ass: Rogai p nós.

São Pedro e São Paulo.

Ass: Rogai p nós.

Santa Catarina de Sena e Santa Teresa de Jesus.

Ass: Rogai p nós.

Todos os Santos e Santas de Deus.

Ass: Rogai p nós.

Sede-nos Propício.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que nos livreis de todo mal, de todo pecado e da morte eterna.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Pela efusão do Espírito Santo.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Apesar de nossos pecados.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis abençoar santificar e consagrar este Eleito.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Jesus, Filho do Deus vivo.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Cristo, ouvi-nos.

Ass: Cristo, ouvi-nos.

Cristo, atendei-nos.

Ass: Cristo, atendei-nos.

24. Terminada a ladainha, só o Bispo se levanta e diz, de mãos estendidas:
Pres: Senhor Deus, ouvi as nossas súplicas e acompanhai com vosso auxílio o que será feito por nosso ministério, santificai, com a vossa bênção, este nosso irmão que julgamos apto para o serviço dos santos ministérios. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

25. Se estiverem ajoelhados, o diácono diz: 
Levantai-vos. 
E todos se levantam.

IMPOSIÇÃO DAS MÃOS E PRECE DE ORDENAÇÃO
26. O Eleito se levanta; aproxima-se do Bispo, que está de pé diante da cátedra, com mitra; e ajoelha-se diante dele.

27. Em silêncio, o Bispo impõe as mãos sobre a cabeça do Eleito. 

28. Tendo diante de si o Eleito ajoelhado, o Bispo, se a mitra, de mãos estendidas, diz a Prece de Ordenação:
Assisti-nos, nós vos pedimos, ó Deus todo-poderoso, fonte de todas as graças, que dividis as responsabilidades, repartis os serviços e assinalais os ofícios.
Imutável em vós mesmo, tudo renovais e, dispondo todas as coisas em vossa eterna providência, por vossa palavra, força e sabedoria, que é Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, concedeis a cada momento o que mais nos convém.
Na variedade dos dons celestes e na diversidade dos membros, fazeis crescer com admirável unidade, pela força do Espírito Santo, o Corpo de Cristo, a vossa igreja.
Para edificação do novo templo, constituístes três ordens de ministros para servirem ao vosso nome, como outrora escolhestes os filhos de Levi para o serviço do antigo santuário.
Assim, no inicio da Igreja, os Apóstolos do vosso Filho, movidos pelo Espírito Santo, escolheram sete homens de bem para ajudá-los no serviço diário, confiando-lhes a distribuição dos alimentos, pela oração e imposição das mãos, a fim de que eles próprios pudessem dedicar-se mais à oração e à pregação da palavra.
Olhai também com bondade, Senhor, este vosso servo que consagramos como Diácono para o serviço do altar.
Enviai sobre ele, Senhor, nós vos pedimos, o Espírito Santo que os fortaleça com os sete dons de vossa graça, a fim de exercer com fidelidade o seu ministério.
Resplandeçam nele as virtudes evangélicas: o amor sincero, a solicitude para com os enfermos e os pobres, a autoridade discreta, a simplicidade de coração e uma vida segundo o Espírito.
Brilhem em sua conduta os vossos mandamentos, para que o exemplo de sua vida desperte a imitação de vosso povo e, guiando-se por uma consciência reta, permaneçam firmes e estáveis no Cristo.
Assim, imitando na terra vosso Filho, que não veio para ser servido, mas para servir, possam reinar com ele no céu.
P nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

ENTREGA DO LIVRO DOS EVANGELHOS
29. Terminada a Prece de Ordenação, todos se sentam. O Bispo põe a mitra.

30. O Ordenado se levanta e um Diácono ou outro ministro lhe impõe a estola diaconal e lhe veste a dalmática.

31. Neste meio tempo pode-se cantar um canto apropriado.

32. O Ordenado, com a veste diaconal, aproxima-se do Bispo e ajoelha-se diante dele. o Bispo lhe entrega o livro dos Evangelhos, dizendo:
Pres: Recebe o Evangelho de Cristo,que tens missão de proclamar. Crê o que lês,ensina o que crês e vive o que ensinas.

33. Por fim, o Bispo acolhe o Ordenado para o abraço da paz, dizendo:
Pres: A paz esteja contigo.
Ordenado: O amor de Cristo nos uniu.

34. Os Diáconos presentes, ou ao menos alguns deles, fazem o mesmo.

35. Enquanto isto, pode-se cantar um canto apropriado.

36. A Missa prossegue, como de costume. A Profissão de fé se diz, de acordo com as rubricas; omitem-se as Preces Comunitárias. 

PROFISSÃO DE FÉ

Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor; 
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu na Virgem Maria, 
padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém

OFERTÓRIO

37. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

CANTO:

AS NOSSAS MÃOS SE ABREM MESMO NA LUTA E NA DOR
E TRAZEM PÃO E VINHO PARA ESPERAR O SENHOR.

DEUS AMA OS POBRES E SE FEZ POBRE TAMBÉM
DESCEU À TERRA E FEZ POUSADA EM BELÉM.


AS NOSSAS MÃOS SE ELEVAM PARA, NUM GESTO DE AMOR
RETRIBUIR A VIDA QUE VEM DAS MÃOS DO SENHOR.

DEUS AMA OS POBRES E SE FEZ POBRE TAMBÉM
DESCEU À TERRA E FEZ POUSADA EM BELÉM.


AS NOSSAS MÃOS SE ENCONTRAM NA MAIS FRATERNA UNIÃO
FAÇAMOS DESTE MUNDO A GRANDE “CASA DO PÃO”.

DEUS AMA OS POBRES E SE FEZ POBRE TAMBÉM
DESCEU À TERRA E FEZ POUSADA EM BELÉM.


AS NOSSAS MÃOS SOFRIDAS NEM SEMPRE TEM O QUE DAR
MAS VALE A PRÓPRIA VIDA DE QUEM PROSSEGUE A LUTAR.

DEUS AMA OS POBRES E SE FEZ POBRE TAMBÉM
DESCEU À TERRA E FEZ POUSADA EM BELÉM.

38. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

39. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:

Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.

Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:

Ass: Bendito seja Deus para sempre!

40. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:

Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

41. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.

Ass: Bendito seja Deus para sempre!

Coloca o cálice sobre o corporal.

42. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:

De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

43. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

44. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

45. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:

Pres:  Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.

Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu 
nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;

Pres: Pai santo, vosso Filho quis lavar os pés aos discípulos a fim de deixar-nos um exemplo; acolhei as oferendas dos vossos servos e servas para que, oferecendo-nos como oblação espiritual, nos tornemos humildes e solícitos. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

PREFÁCIO
O SACERDÓCIO DE CRISTO E O MINISTÉRIO SACERDOTAL

46. Se for usada a Oração Eucarística IV, ou as brasileiras, não reza-se esse prefácio.

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.

Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar,  Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo - poderoso.
Pela unção do Espírito Santo, constituístes vosso Filho unigênito Pontífice da nova e eterna aliança. E estabelecestes que seu único sacerdócio se perpetuasse na Igreja.
Por isso, vosso Filho, Jesus Cristo, enriqueceu a Igreja com um sacerdócio real. E, com bondade fraterna, escolhe homens que, pela imposição das mãos, participem do seu ministério sagrado.
Em nome de Cristo, estes renovam para nós o sacrifício da redenção humana, servindo aos fiéis o banquete da Páscoa. Presidindo o povo na caridade, eles o alimentam com vossa palavra e o restauram com vossos sacramentos.
Dando a vida por vós e pela salvação de todos, procuram assemelhar-se cada vez mais ao próprio Cristo, testemunhando, constantes, a fidelidade e o amor para convosco.
Por essa razão, com os anjos do céu e com as mulheres e os homens da terra, unidos a todas as criaturas, proclamamos, jubilosos, a vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz:

Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória.
Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

76. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade.
77. Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!
O sacerdote une as mãos.

78. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão,
Toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, se inclina, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

79. Então prossegue:
Do mesmo modo, ao fim da ceia,
Toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, se inclina, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal, e faz genuflexão para adorá-lo.

80. Em seguida, diz:
Eis o mistério da fé!
Ass: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

81. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos por que nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres: E nós vos suplicamos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
Ass: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

1C: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade com o papa João Paulo. Lembrai-vos deste vosso servo que hoje quisestes promover como ministro da Igreja e de todos os ministros do vosso povo.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

2C: Lembrai-vos também dos nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa fhace.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

3C: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a virgem Maria, mãe de Deus, com os santos apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho.
Ass: Concedei-nos o convívio dos eleitos!

82. Ergue o cálice e a patena com hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém!

RITO DA COMUNHÃO
90. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres:  Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

91. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

92. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

93.O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

94. Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Diác: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.

FRAÇÃO DO PÃO

95. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

96. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

97. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo,pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou: 
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

ET AGNUS DEI

98. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para o Banquete nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO 

99. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

100. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

101. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

102. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

CANTO:
ABRE TUA PORTA, QUE ALGUÉM ESTÁ BATENDO
ABRE TUA PORTA, QUE ALGUÉM ESTÁ NASCENDO
É JESUS QUE VEM A TI

PORQUE NÃO RESPONDES? PORQUE TU TE ESCONDES?
IMPEDES JESUS DE RENASCER! 

TIRA ESTE MANTO QUE VESTE O VELHO HOMEM
TIRA DA VIDA IDEAIS QUE TE CONSOMEM
ABRE A PORTA PRA JESUS

PORQUE NÃO RESPONDES? PORQUE TU TE ESCONDES?
IMPEDES JESUS DE RENASCER! 

QUANDO ACOLHERES IDOSOS E CRIANÇAS
PARA COBRI-LOS DE PAZ E DE ESPERANÇA
É JESUS QUE VEM A TI.

PORQUE NÃO RESPONDES? PORQUE TU TE ESCONDES?
IMPEDES JESUS DE RENASCER! 

103. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor,que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

104. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

DEPOIS DA COMUNHÃO

105.De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Senhor Deus, concedei aos vossos servos que comeram e beberam à vossa mesa, serem fiéis ministros do Evangelho, dos sacramentos e da caridade, buscando a glória e a salvação de todos. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

BÊNÇÃO FINAL
106.  Em lugar da bênção habitual, pode-se dar a bênção seguinte.
107. O sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: E a todos vós, aqui reunidos, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito + Santo.
Ass: Amém.

108. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Ass: Graças a Deus.

109. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.

Caso ocorra ainda alguma ação litúrgica omite-se o rito de despedida. 

CANTO:
QUE SANTIDADE DE VIDA!
QUE HOMENS DEVEMOS SER!
POIS SE TUDO NO CÉU E NA TERRA
O SENHOR CHAMARÁ
QUE RESPEITO PARA COM DEUS!
QUE LUTA DEVEMOS TRAVAR!
NO NOVO CÉU E NA NOVA TERRA
IREMOS MORAR

SOMOS SENHOR TUA IGREJA
QUE AGUARDA E APRESSA TUA VINDA GLORIOSA
QUE O SENHOR NOS ENCONTRE EM PAZ
PUROS E SANTOS 


QUE É FEITO DA SUA PROMESSA?
PERGUNTAM E ZOMBAM DE DEUS

MAS O SENHOR VIRÁ
ELE NÃO TARDARÁ
QUE EU SEJA SANTO, SANTO, SANTO
POIS DEUS É SANTO, SANTO, SANTO
QUE A SANTIDADE DA MINHA VIDA
APRESSE O SENHOR
E ELE LOGO VIRÁ